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Sem dados, você é apenas mais uma pessoa com opinião!

Os números não mentem! Talvez esse devesse ser um mantra para, quem sabe, sairmos dessa nova era para nossa sociedade: o empoderamento "achista".
Vivemos um período único na história recente, não somente do Brasil, mas em todo o mundo. Paradoxalmente, na era da informação, há uma crescente e pujante, por enquanto, era da desinformação.
Quem nunca comeu mel, quando come, se lambuza.
Parece que, a "libertação da ignorância" que as tecnologias recentes têm permitido, apenas vem dando razão empírica ao ditado popular acima citado. Ignorância e falta de informação ampla e irrestritas eram um incrível limitante ao desenvolvimento. Está ficando cada vez mais evidente que o turbilhão de informações atual igualmente não nos libertará dessas limitações. Em 2017, a internet já havia chegado a 75% dos lares brasileiros (IBGE, 2018). O número de celulares e o uso de internet nesses aparelhos acompanha esse crescimento estupendo. Entretanto, mesmo tendo a maior parte da população com acesso a um aparelho que nos permite acesso a todo conhecimento já gerado por nossa espécie, não há evidências de que esse acesso "aos dados brutos" venha ajudando nossa sociedade a entender melhor o mundo que a cerca. O motivo parece óbvio: quem toma decisões e vive basicamente sem conectar diferentes informações, dados, para transformá-los em conhecimento objetivo, tampouco fará o mesmo ao lidar com a enxurrada de informações que estão tendo acesso.
O empirismo, muito comum para muitas realidades em todo o mundo, de situações do cotidiano até fonte geradora de conhecimento não formal, explode em capacidade de capilarização seguindo a explosão da internet. "Como assim?" Você pode estar se questionando. Explico. Com a capilarização da informação, falsos conhecimentos, falsos padrões e dados incompletos e interpretações tendenciosas (no tecniquês, bias) lotam os celulares de uma população que aplica a esses "dados" o mesmo que normalmente em sua vida: o empirismo.
...se meus sentidos me informam que esse "padrão" faz sentido, é porque deve ser uma verdade terrena.
Se o pensamento acima não é exatamente proferido pelo cidadão médio, replicador de falsos fatos, certamente é a tradução da resultante dos comportamentos isolados de muitos desses indivíduos. A revolução da informação libertou o "achista dentro de cada um". Todos estão não só livres para acharem o que quiserem em suas vidas, mas possuem hoje a capacidade de "achar" e influenciar milhares, milhões de outras pessoas. Há quem produza fake news sobre supostas fake news que, na verdade, não são fake news.
Onde isso vai parar? Não sabemos, mas achismo e mentiras sempre existiram e sempre lidamos com isso. Basta-nos apenas adaptarmos essa lida com a velocidade de propagação e geração dessas falácias.
Como resolver? Apenas com educação formal, secular e crítica. Tudo o que não vemos atualmente ser emanado de muitas das lideranças mundiais.

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